quinta-feira, 17 de março de 2016

Saída de Campo – Ribeira de Limas

Recolha de Macroinvertebrados

No passado dia 11 de março de 2016, alguns elementos do curso de Técnico de Gestão do ambiente realizaram uma saída de campo até a Ribeira de Limas. O objectivo era recolhermos macroinvertebrados para verificarmos o estado da água. A atividade consistia em procurar um sítio onde houvesse alguma corrente, pois é aí que é mais propício a encontramos os macroinvertebrados. Depois de escolhe o sítio, utilizamos uma rede para capturar, metia-mos a rede a nossa frente e andávamos para trás a arrastar os pés, para revirar as rochas que é onde estão os bichos. De seguida, introduzíamos os macroinvertebrados recolhidos num tabuleiro, e depois de realizarmos a sua separação, colocávamos os bichos num recipiente. Como a atividade foi realizada a uma sexta feira, e só poderíamos tratar os macroinvertebrados na segunda, optamos por colocar álcool no recipiente juntamente com a água para a sua preservação. No dia 14 de março de 2016, no laboratório da Escola Secundaria de Serpa, realizamos a separação por espécies das amostras recolhidas. Apanhamos somente três espécies, que foram: tricópteros, plecópteros e efemerópteros. Apanhamos também uma lagostim. Depois de analisarmos, podemos concluir que não podemos tirar uma ideia sólida do estado da água, pois o número de indivíduos recolhidos não é suficiente.

 
Figura 1 - Ribeira de Limas 

Figura 2 - Primeira recolha

Figura 3 - Tratamento da primeira recolha

Figura 4 - Separação dos macroinvertebrados

Figura 5 - Resultado final da primeira recolha 

Figura 6 - Segunda recolha

Figura 7 - Rede com os macroinvertebrados

Figura 8 - Resultado da segunda recolha

Figura  9  - Casúlo de uma da especies que recolhemos 

Figura 10 - O nosso amigo lagostim :)

Figura 11 - Separação dos macroinvertebrados por especies, já no laboratorio

Figura 12 - Plecópteros

Figura 13 - Tricópteros

Figura 14 - Plecópteros

Figura  15 - Tricópteros

Figura 16 - Efemerópteros

quarta-feira, 16 de março de 2016

Molécula de água - propriedades

A água é a molécula mais abundante na superfície da Terra, cobrindo, somente em forma líquida, cerca de 71%, além de estar presente em abundância na atmosfera terrestre, como vapor, e nos polos, como gelo (Figura-1). A água é a substância química de fórmula H2O: uma molécula de água tem dois átomos de hidrogénio ligados a um átomo de oxigénio. Está em equilíbrio dinâmico entre os estados líquido e gasoso nas condições ambientes de temperatura e pressão. À temperatura ambiente, é um líquido fracamente azul, praticamente incolor, insípido e inodoro. 

Muitas substâncias dissolvem-se na água, por isso podemos chamar a água "solvente universal". Por isso, a água na natureza e em uso raramente é pura, e pode apresentar propriedades diferentes daquelas encontradas no laboratório. Entretanto, há muitos compostos que são essencialmente, se não completamente, insolúveis em água. A água é a única substância comum encontrada em todos os três estados comuns sólida, como o gelo; líquida, como a água; gasosa, como o vapor. A água compõe cerca de 75% do corpo humano.

A água tem uma função crítica na vida. A sua importância pode ser ilustrada por meio de alguns exemplos:
  • A água é um elemento fundamental na fotossíntese das plantas e é um constituinte dos organismos;
  • A água é um solvente para os nutrientes do solo;
  • A água é de necessidade vital: o ar seco extrai de 1 a 2 kg de água diariamente do corpo humano
  • A água é um condutor de energia;
  • A água é um meio de transporte  (águas residuais, canais de drenagem, navegação);
  • A água é o mais importante regularizador de energia no balanço energético da Terra; sem a evaporação, a vida na Terra na sua forma atual seria impossível;

Figura 1- Estados físicos da água



Adaptado de http://www.suapesquisa.com/pesquisa/ciclo_agua.htm
Adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedades_f%C3%ADsico-qu%C3%ADmicas_da_%C3%A1gua Imagens retiradas de (https://www.google.pt/search?q=agua+em+estado+liquido&biw=1280&bih=899&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiKtcSD05rKAhWBVxQKHZZOBqEQsAQIGQ#tbm=isch&q=h2o+%C3%A1gua&imgrc=pGjjeG3LvNmXAM%3A)
(https://www.google.pt/search?q=agua+em+estado+liquido&biw=1280&bih=899&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiKtcSD05rKAhWBVxQKHZZOBqEQsAQIGQ#tbm=isch&q=agua+em+estado+gasoso&imgrc=9Eu3Q8YSves58M%3A

Distribuição dos recursos hídricos no concelho de Serpa



  •      O concelho de Serpa, segundo a DQA (Diretiva Quadro de Água) insere-se na Região Hidrográfica 7 (Ilustração 2), compreendendo a bacia hidrográfica do Rio Guadiana.





Figura 2 - Regiões Hídricas em Portugal








Figura 3 - Rio Guadiana



















De acordo com a tipologia utilizada na DQA, os recursos hídricos locais são os seguintes:
  Rios do Sul de média grande dimensão (Ilustração 3):  
  •   Barranco das Amoreiras;
  •   Ribeira do Enxoé;
  •   Ribeira de Limas.


  Rios do sul de pequena dimensão (Ilustração 4):
  •   Ribeira de Vale de Cervas;  
  •   Barranco do Papasco;
  •   Barranco das Amoreiras;
  •   Ribeira de Pias; 
  •   Barranco do Corte do Alho; 
  •   Barranco de Grafanes; 
  •   Ribeira do Enxoé; 
  •   Barranco das Ferrarias; 
  •   Barranco do Franco; 
  •   Barranco da Retorta; 
  •   Barranco da Morgadinha;
  •   Barranco da Laje;
  •   Afluente do Vidigão (I);
  •   Afluente do Vidigão (II);
  •   Ribeira do Vidigão;
  •   Barranco do Vale de Maritanças; 
  •   Barranco de Santa Iria; 
  •   Barranco de A-Do-Pinto;
  •   Barranco do João Bilheiro; 
  •   Ribeira de Limas;
  •   Barranco de Dona Maria;
  •   Afluente da Ribeira de Alfamar;
  •   Ribeira de Alfamar;
  •   Barranco do Pelingroso;
  •   Barranco de Beiçudos;
  •   Barranco da Furada;
  •   Barranco de São Marcos;
  •   Barranco da Lapa Castelhana.

Figura 4 - Rios do Sul de Média Grande Dimensão




Figura 5 - Rios do sul de Pequena Dimensão

  •       Os aquíferos no conselho de Serpa, segundo a DQA são o Aquífero dos Gabros de Beja e o Sistema Aquífero de Moura-Ficalho


Figura 6 - Aquífero Gabros de Beja



Figura 7 - Aquífero Moura - Ficalho



  •     As albufeiras existentes no Conselho de Serpa, classificadas como Albufeiras do sul pela DQA são:

Figura 8 - Albufeira da Amoreira
Figura 9 - Albufeira de Brinches

Figura 10- Barragem do Enxoé
Figura 11- Barragem de Serpa


Figura 12 - Albufeira da Lage


Figura 13 - Barragens do Facho (Facho I) e da Vareta (Facho II)

  •           De momento encontram-se em construção as barragens de Pias (concelho de Serpa) e de Caliços (concelho de Moura).


Distribuição dos recursos hídricos em Portugal

  •   A irregular distribuição dos recursos hídricos no nosso país está relacionada com a também irregular distribuição da precipitação. 
  •   O escoamento da precipitação contribui para o aumento dos caudais dos rios e dos aquíferos, sendo, portanto, natural que as zonas áridas e com pouca vegetação, que têm em consequência disso reduzidos níveis de precipitação, tenham uma disponibilidade de recursos hídricos muito inferior às zonas montanhosas. Sendo o território do Norte e Centro de Portugal tendencialmente montanhoso, e o do Sul tendencialmente plano e com vegetação mais reduzida, verifica-se uma assimetria Norte-Sul na distribuição dos recursos hídricos.
  •        A precipitação não é igual em todo o território, por causa do relevo. Pela observação das figuras podemos concluir que o relevo e a precipitação diminuem de Norte para Sul. Conclui-se também que no sul do país a precipitação é maior junto à costa. Neste caso tal facto fica a dever-se à influência do mar e não do relevo.

 
Figura 14 - Mapa Hipsométrico de Portugal


Figura 15 - Mapa pluviométrico de Portugal

terça-feira, 15 de março de 2016

O ciclo hidrológico


 Figura 16 – Esquema do Ciclo Hidrológico

 O ciclo da água, conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico, refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas. 
1º - O calor expelido pelo sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos ocorrendo o fenómeno da Evaporação. Nesse momento, ocorre a transformação do estado líquido da água para o estado gasoso, à medida que se desloca da superfície da Terra para a atmosfera.

2º - O vapor da água acumula-se na atmosfera, arrefece, e condensa-se na forma de gotas, que formam as nuvens ou nevoeiros. Neste momento, ocorre o processo de Condensação, ou seja, a transformação do estado gasoso da água para o seu estado líquido, ou seja as nuvens.


3º - Com muita água condensada na atmosfera, inicia-se o processo de Precipitação, onde as gotas suspensas no ar tornam-se pesadas e caem no solo na forma de chuva. Em regiões muito frias a água condensada passa do estado gasoso para o líquido e rapidamente para o estado sólido, formando a neve ou o granizo.

4º - Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre, ocorre a Infiltração de uma parte dessa água que vai alimentar os aquíferos.


5º - Parte da água que se infiltra no solo pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-la é devolvida à atmosfera por meio do processo de Transpiração.


6º - Por fim a água também pode evaporar ou escoar sobre o solo e abastecer os rios, que desaguam em mares e oceanos, onde todo o processo do ciclo da água volta a iniciar-se.

Caracterização das bacias hidrográficas


  • A bacia hidrográfica é definida como a área na qual ocorre a captação de água (drenagem) para um rio principal e seus afluentes devido às suas características geográficas e topográficas.
  • A bacia hidrográfica do Rio Guadiana abrange uma superfície total de 66 800 km2, dos quais 55 220 (83%) em Espanha e 11 580 (17%) em Portugal. É a quarta maior bacia hidrográfica da Península Ibérica, depois das bacias do Douro, Ebro e Tejo.

Figura 17- Bacia Hidrográfica



  •   A bacia nacional do Guadiana encontra-se delimitada a Norte pela bacia do rio Tejo, a Sul pelo Oceano Atlântico, a Este pela fronteira e a Oeste pelas bacias dos rios Tejo, Sado, Mira e Arade, estendendo-se pelas unidades morfoestruturais correspondentes ao Maciço Antigo e à Orla Meridional Algarvia. 


  •   O rio Guadiana nasce nas lagoas de Ruidera em Espanha, a 1700 m de altitude, desenvolvendo-se ao longo de 810 km até à foz, no oceano Atlântico, junto a Vila Real de Santo António. 

  •   Em Portugal, o rio tem um desenvolvimento total de 260 km, dos quais 110 km delimitam a fronteira. O perfil longitudinal do rio apresenta-se, de um modo geral, muito regular, existindo, contudo alguns acidentes importantes, sendo o mais notável a larga planície aluvial onde o rio se espraia, entre Mérida e Badajoz.

  •   A bacia do Guadiana (Ilustração 14) apresenta uma forma comprida e estreita, de direcção geral E-W em Espanha e direcção N-S em Portugal. 



Figura 18- Bacia do Guadiana


Linha de água em estudo – Ribeira de Limas


  • De acordo com os critérios definidos pela DQA, foram identificados 15 tipos de rios, conforme o exposto na ilustração 15.



Figura 19 - Critérios da DQA
A Ribeira de Limas é classificada como Rio do Sul de Média-Grande Dimensão (S1;>100).
  •   Os rios tipo S1; ≤ 100 e S1;> 100 possuem uma distribuição ampla desde a região calcária do Algarve até à Região de Castelo Branco, sendo limitados, a oeste, pela zona sedimentar do Rio Sado. No que se refere à litologia, correspondem ambos a zonas de natureza essencialmente siliciosa, apresentando, no entanto algumas manchas de natureza calcária. Apresenta grau de mineralização intermédio, mas no seu limite Norte apresenta baixo grau de mineralização existindo ainda algumas manchas de elevada mineralização.

  •   Caracterizam-se por uma temperatura média anual elevada (16°C), por uma precipitação média anual baixa (600 mm) e por valores de altitude baixos (em média 140 m). A grande diferença entre os tipos S1; ≤100 e S1;> 100 reside na dimensão da bacia de drenagem, que é superior a 100 km2 no caso do tipo S1;> 100.

  •   A Ribeira de Limas, segundo a DQA, nasce perto de A-do-Pinto. Com uma extensão de 30,4 Km, esta ribeira encaixa nos vales até desaguar no Rio Guadiana.

Figura 20 - Percurso da Ribeira de Limas

Escoamento

  •   Quando chove com muita intensidade ou sucede um degelo, a capacidade de infiltração da água no solo é ultrapassada, acumulando-se na superfície até escoar por uma encosta abaixo, na direção de um curso de água.


  •   Existem três tipos de escoamento, o superficial, onde as deformações do solo são logo preenchidas pela água que depois segue o seu caminho em direção ao curso de água; o subterrâneo, onde parte da água que se infiltra se move verticalmente sob a ação da gravidade e lateralmente sob a ação de um gradiente hidrostático, e por fim o escoamento sub-superficial onde a diferença de permeabilidade entre o solo (mais permeável) e a rocha (menos permeável) faz com que o escoamento ocorra ao nível da superfície que divide esses dois meios. 

  •   Subsistem também dois tipos de escoamento em relação á precipitação, o escoamento direto, (chove e ocorre escoamento superficial) e o escoamento de refluxo que é quando um escoamento sub-superficial emerge para a superfície. 

Figura 21 - Esquema do Escoamento



Balanço hidrológico

  •   Por definição balanço hídrico é o resultado da quantidade de água que entra e sai de uma certa porção de solo num determinado intervalo de tempo.




               
  •        Sendo assim a equação designada para definir o balanço hídrico é dada por:


   

          Arm = P – ET – DP, sendo:
          Arm- Armazenamento;
           P – Chuva;
          ET – Evapotranspiração;
          DP – Drenagem Profunda. 




Erosão hídrica


  •   A erosão do solo é entendida como um fenómeno físico que se caracteriza pelo transporte de partículas do solo através da ação de agentes erosivos como a água, o vento, o gelo/neve e a gravidade.

Figura 23 - Diferença do impacto da chuva



  •   Embora seja considerado um processo natural indispensável à formação do solo na escala temporal geológica, considera-se que ocorre erosão do solo quando a taxa de remoção deste, realizada por um dos agentes erosivos acima referidos, excede a taxa de formação do mesmo). 
  •   O processo de formação do solo é lento e à escala humana é considerado um recurso não renovável, pois qualquer perda superior a 1 ton/ha/ano pode ser considerada irreversível para um intervalo de tempo de 50 a 100 anos. A erosão acelerada devido à atividade humana tem conduzido a que os valores naturais de erosão tenham sido largamente ultrapassados nas últimas décadas. 

Figura 24 - Erosão devido à velocidade da água da chuva


  •   A erosão hídrica é certamente a forma mais importante, disseminada e conhecida de degradação do solo na Europa. Os principais efeitos causados por este fenómeno são a perda de solo fértil, o aumento da degradação do coberto vegetal e diminuição do controlo hidrológico natural. Estes processos estão diretamente relacionados com o processo de desertificação.
  •   Os dois principais mecanismos responsáveis pela erosão hídrica do solo são o impacto das gotas de precipitação no solo e o escoamento superficial. O primeiro mecanismo está relacionado com a fase inicial do processo de erosão e pode ter grande representatividade na erosão ocorrida em terrenos cultivados.
  •   O último mecanismo é o responsável por remover e transportar as partículas para fora do seu local de origem, podendo ocorrer quer em solos saturados quer em solos não saturados de água. Geralmente o escoamento superficial ocorre quando a intensidade de precipitação supera a capacidade de infiltração do solo.

Figura 25 - Esquema da Erosão


Águas Subterrâneas
  •   As águas subterrâneas encontram-se debaixo da terra. Estas podem ser de grande ou pequena capacidade, de boa ou má qualidade. Sendo assim, antes de se começar a explorar essas águas, tem de se ter em conta os estudos hidrológicos, hidrogeológicos, bacteriológicos, físico-químicos assim como os dados relativos a pluviosidade correspondente à zona. 
  •   Com estes estudos vai-se saber a quantidade, a qualidade e a durabilidade do aquífero. Para garantir uma boa gestão integrada de águas subterrâneas e de águas superficiais, elabora-se um Plano Director de Recursos Hídricos. Este Plano Director permite-nos fazer um levantamento das bacias hidrográficas, indicando as zonas com maior potencial nos recursos hídricos tanto superficial como subterrâneo. 
  •   As informações contidas neste Plano Director, permitiram uma programação apoiada do sector hídrico no desenvolvimento do país, porque o conhecimento da existência de aquíferos de água numa dada zona ajuda na seleção do tipo de atividades a serem realizadas na mesma. Este PD poderá, por exemplo, identificar uma exploração agrícola utilizando fortes fertilizantes, concentração de grande quantidade de latrinas e outras ações que podem transmitir para o subsolo substâncias nocivas que podem contaminar o recurso hídrico existente.

Águas Superficiais

  •      Tendo em conta, que o tema é abrangente a águas superficiais, começamos por classificar os diferentes tipos de águas superficiais. Estas águas surgem na natureza em forma de nascentes, rios, lagos ou lagoas.
  •   Importa referir que as nascentes que apresentam, em geral melhor qualidade foram as primeiras a serem exploradas para o abastecimento humano. Mas, com o crescimento demográfico e a consequente maior procura de água para o consumo humano começou a construir grandes captações de águas dos rios e depois dos lagos e mesmo das lagoas. Já presenciamos caso onde não existe nenhuma das variantes acima mencionadas e o abastecimento é feito através das águas do mar devidamente tratadas, o que torna muito dispendioso o fornecimento deste liquido tão precioso. 
  •   Tomando em consideração as situações abordadas no parágrafo anterior, torna-se importante a proteção das águas superficiais sem exceção de todos os tipos de poluição principalmente industriais e domésticos. O poder de absorção da poluição pelos oceanos é superior à dos rios, lagos e etc. Mas contudo, não é permitido fazer-se despejos sem tratamento prévio nestes locais, porque corremos o risco de poluirmos toda a água disponível para a nossa sobrevivência. Os oceanos são os maiores pontos de despejos. 
  •   A relação volume da água dos oceanos e dos despejos é tão grande que permite com que ele ainda esteja resistindo. Quanto aos rios, apresentam a vantagem por estarem em constante movimento, o que permite a renovação das águas. O mesmo já não se passa com os lagos e as lagoas que acumulam a carga recebida dos despejos, no fundo.